Máquina para Processar Jatobá – 2ª Versão
Comunidade envolvida: Cooperados e técnicos da Cooperuaçu e comunidades agroextrativistas do município de Januária-MG e entorno.
Contexto: Em uma segunda oficina realizada na Cooperuaçu, no município de Januária-MG, dessa vez com mais participantes de comunidades e cooperativas agroextrativistas do entorno, os participantes modificaram a primeira versão da máquina, separar os processos de descascar o jatobá e de tirar a farinha da polpa. Decidiram por hora continuar com o descascamento manual, que não é a etapa mais laborosa do processo, e focaram no processo de extração da farinha, especialmente na separação da polpa do caroço, já que para a produção da farinha em pó bastaria posteriormente bater a polpa no liquidificador industrial que a Cooperuaçu e outras cooperativas da região já possuem.
Funcionamento: Fizeram uma máquina bastante parecida com a extratora de creme de pequi, composta por um recipiente externo contendo nesse caso dois baldes feito de tela-moeda, com os orifícios intercalados, dado que a semente de jatobá é menor que a do pequi e passaria pelos furos. Os jatobás descascados são depositados nesse balde, e uma ferramenta rotativa, feita de metal, provoca o atrito entre a polpa e semente dos jatobás e a tela. A polpa é removida pelo atrito e sai no recipiente externo, facilitando sua remoção posterior e higienização do equipamento.
Status: O protótipo mostrou-se bastante satisfatório, tendo sido avaliado positivamente pelos especialistas da Central do Cerrado e do Projeto Bem Diverso presentes na oficina. A máquina é mais fácil de ser fabricada que a versão anterior. Posteriormente a máquina foi redesenhada e sua terceira versão encontra-se disponíveis neste website, incluindo guia de fabricação – Despolpadeira para Creme de Pequi e Farinha de Jatobá.